13 de mai. de 2010

Across the Sea

Bela fotografia!
Que mais a falar do episódio? Se tivesse sido exibido lá pela terceira temporada, ou no comecinho desta, que fosse, poderia abrir novos leques na estória. Mas neste momento, o que podemos sentir é frustração por finalmente entender que boa parte dos mistérios eram jogada de marketing. Não, eles não sabiam tanto para onde iam lá no episódio House of the Rising Sun, na primeira temporada, quando nos apresentaram as caveiras.
Prova incotestável disto é que na íntegra da cena, que foi editada agora sem este detalhe, Jack estima terem as caveiras entre 40 e 50 anos pela decomposição das roupas. Ta o vídeo aqui. Confiram.
Como explicar a manutenção das caveirinhas assim por mais de 1000 anos, no mínimo. Diria 2 mil, a julgar pela vestimenta do povo que chegou junto com Cláudia, a mãe dos gêmeos? Ah, falavam latim, não? aliás, por que começam falando latim e do nada emendam a conversa em inglês?
Começo escrachando porque estes erros grotescos me deixam fula por perceber que todo o marketing em torno do encerramento da série está desviando atenção da esculachada que deram nos cuidados com roteiro e produção. E que estão, ao menos para mim, acabando com a credibilidade de Carlton e Damon, o que sempre defendi piamente. É só ver os posts antigos do blog...

Mas justiça seja feita. Pelo lado humano, finalmente o maniqueísmo foi pisoteado e ficou claro que Jacob não é o arquétipo de santo. Ele era um filhinho de mamãe chatinho, algo entre o diretor Skinner (Simpsons) e Norman Bates (Psicose). Era a segunda escolha da dona Maria Louca, um fedelho com complexo de rejeição. Um dedo duro nato...Mas a criação por aquela doida varrida, deu mais humanidade e percebi porque o personagem não tinha nenhum carisma, era um coitado fraco que foi altamente influenciado pela maluquice da mãe adotiva.
E MIB era um garoto inteligente, curioso e com senso crítico nato. Percebem a diferença? O que se tornou não é culpa dele. O infeliz só queria sair da ilha da maldição.

A luz da caverna: só me resta interpretar que é a origem da energia eletromagnética que da à Ilha aquelas características peculiares. E que ao ser levado para a fonte, o cara sem nome foi tipo contaminado. Por isto se tornou aquilo. Claro que tem muitos elementos místicos neste meio, como aquele vinho e tal. Mas não entendo nada disto e nem me interesso, então vou me focar no que posso interpretar.
E a doida varrida não poderia ter esta visão, claro. Era louca. Então usou aquelas metáforas bobinhas.

E se cada pergunta leva a outra, ficaram as dúvidas, talvez eternas:
- antes da dona Maria Louca, quem vivia lá?
- de onde veio a doida?
- a estátua foi construída como? tinha que ter um povo morando lá para construir aquilo, não?
- o farol, deve ser da mesma época, não?
Meu sonho de ver os egípcios envolvidos nunca irá acontecer.
- e a roda? quem terminou mesmo? O Jacob? ele saia da Ilha por lá?
Alguém ta sentindo cheiro de spin ofs por aí??? hein? hein?

Pronto. Podem soltar as pedradas!

7 comentários:

Danilo Artimos disse...

fotografia ótima... trilha sonora impecável... direção bem feita... roteiro...????

criaram dúvidas, movimentaram o passado, mas não anadaram muito... agora é esperar e ver como ficarão as coisas nos próximos 3 episódios e meio...

Unknown disse...

Pedrada que nada, você ta certa e tem tod razão de estar injuriada com a série... eu também fiquei com cara de "ué, então é isso". Enfim, pra quem queria um final super hiper mega explicado cientificamente, só resta aceitar o final místico da série. Não, eu não queria um final super mega explicado cientificamente, só queria uma explicação menos tosca. Esperemos o grand finale!

Thiago Paulo disse...

Nossa, episódio foi péssimo. Essa temporada vai ser, sem dúvida, a pior. Não sei porque motivo nos deixaram com mais perguntas, o que custava dizer o nome da mulher, de onde ela veio... e se aquelas outras pessoas são romanos. Mas nem uma data se preocuparam em colocar... Há sei lá, epserava pelo menos isso.

Esse lance das caverinhas nem tinha notado, um erro enorme.

Nem vou esperar muito dos próximos episódios... rs

Abraço!

Equipe ToonSeries disse...

Mais fraco que esse episódio só mesmo episódios centrados na Kate, tá louco viu!!!

Ainda torço pra que o próximo episódio e o último sejam bons o bastante pra acabar a série de um jeito que agrade os fãs.

Beijos

Ricardo Braga
Equipe ToonSeries

Anônimo disse...

Olá, Ka!

Eu não havia me tocado desse detalhe das idades dos esqueletos! Isso quebra mesmo a afirmação de que tudo estava previsto. Uma pena ver isso em Lost.

Mesmo assim, gostei muito do episódio. Vejo que sou um dos poucos que está gostando do final. Já desisti de ver explicações científicas para todas as loucuras que vimos nesses 6 anos e estou aceitando as explicações que estão sendo dadas.

Agora, quanto ao Jacob, você sempre teve mesmo razão: ele não é tão bonzinho quanto queriam que acreditássemos.

Um abraço!

Adelson (TD Séries)

Unknown disse...

Pedradas??
Vc foi até gentil, esse episódio foi uma porcaria sem tamanho!
a essa altura do campeonato, vou fingir que não vi "Across the Sea" e não ligar por não saber de onde veio a fumaça. Essa história da luz, do mal e do bem....ah...como Lost era melhor quando tinha só mistérios e nenhuma resposta idiota!

Não, eu não queria um final super mega explicado cientificamente, só queria uma explicação menos tosca.[2]

!3runo disse...

Seá que Eva não era ela também um monstro de fumaça? Porque para no espaço de tempo do MIB estar desmaiado ela matar todo mundo E AINDA ENCHER O POÇO ATÉ O TALO DE TERRA só sendo uma monstra mesmo...

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