30 de set. de 2009

Lost em Flash Forward

O conceito flash forward é bem conhecido pelos fãs de Lost.
Coincidência ou não, os flashes do futuro são o título e o tema principal da nova série da ABC, que tem a difícil missão de substituir Lost em questão de prestígio e culto dos fãs.
Com o lançamento da série na semana passada, ficou claro que há bom potencial. A série tem mistérios, personagens interessantes, produção impecável, enfim, instiga muito segui-la.
O episódio piloto trouxe para nós, fãs de Lost, mais do que a inevitável comparação, mas também alguns easter eggs propositalmente charmosos. Seria uma tentativa de lançar mensagens subliminares??



E tem ainda a eterna Pen do Desmond, a bela Sonia Wegler vivendo a médica Olivia Benford, mulher do protagonista. Além do dublê de hobbit Dominick Monaghan, que deve aparecer nos próximos episódios para as viúvas de Charlie matarem a saudade.

A premissa da série é interessante: durante 2m17s toda a humanidade (ou quase) sai do ar e tem visões do mesmo dia no futuro, exatos 6 meses depois. Será o futuro imutável? O que causou o fenômeno? Viagem no tempo coletiva?
É pagar pra ver...

24 de set. de 2009

23 de set. de 2009

Perfil Lost: Desmond e Penelope

por Paulo Roberto Montanaro

Pode ser que todos os passageiros do vôo 815 tenham caído naquela ilha, juntos, para encontrarem uns nos outros a redenção. Pode ser que os Outros, liderados por Ben e por Richard realmente não sejam os malvados da história e mesmo as forças ocultas da Ilha podem estar em meio a uma batalha por poder, ambição e seja mais o que estiver em jogo com outras forças. Contudo, certamente se há alguém que mereça viver sua vida em paz, esse alguém não é nativo da Ilha, não chegou junto com a Iniciativa Dharma e nem caiu de avião ali. Desmond Hume e Penelope Widmore tem uma história muito mais épica do que o clássico shakespeariano Romeu e Julieta. Foi exatamente pela briga entre Des e o pai de sua amada, Charles, que ele partiu, buscando provar sua honra e valor, como nos tempos dos cavaleiros. Desmond se mostrou um verdadeiro plebeu apaixonado pela donzela da corte buscando provar ao rei que ele merece a dignidade de se casar com o seu grande amor, mesmo aquele fazendo de tudo para que este não se aproxime se sua filha. O que nem Des e nem Penny sabiam é que essa jornada em busca da honra iria custar muito mais do que as habilidades do “brotha” em navegação.
Desmond foi por muitos anos noivo e, prestes a se casar, seu medo o levou para o caminho religioso. Já noviço, ele reencontra o passado que deixara para trás e se perde em dúvidas e desespero. É praticamente expulso do monastério, pendendo de vez o rumo. Tudo isso o leva a Penelope, por quem se apaixona e mantém um relacionamento de anos até que o embate com o pai dela o leva a não se acreditar bom o suficiente para a amada. Novamente, Des foge de sua responsabilidade e, mais uma vez, ele fere o coração da mulher a quem ama.
Da mesma forma que fez anteriormente, se refugia em um regime pesado e rígido, como se estivesse se punindo. Desta vez não um monastério, mas sim o exército. Sua vida continua sendo de muita privação e seus atos de indisciplina acabam por mandá-lo para uma prisão militar. Suas cartas jamais chegariam até Penny pela interceptação, mais uma vez, do pai dela. Ao sair e descobrir o desvio de sua correspondência, assume o compromisso de vencer uma volta ao mundo organizada pelo mesmo Widmore para se provar digno dela e, em sua última conversa com a sua amada, ele esconde seus reais motivos, prometendo voltar em um ano. Porém, sua aventura em busca da honra acabou na costa da Ilha na qual ficou preso. Convencido que o ambiente externo da Ilha era insalubre, trabalha na Estação Cisne por três anos antes da queda do vôo 815. Acidente este do qual Desmond pode ter sido o responsável direto, já que em um embate com Kevin, seu companheiro de “trabalho”, ele pela primeira vez deixou de repetir sua rotina de digitar os tais números em um computador.

No encontro nada amigável entre ele e os sobreviventes que o descobrem, o computador da estação é atingido e avariado por um tiro do próprio Desmond, fato que o levou a acreditar que levaria todos a morte. Sua tentativa de fuga daquele lugar em seu velho barco foi em vão e neste momento ele acredita estar preso para sempre àquele lugar. Quando descobre atividades de outras estações, a se destacar a Pérola, decide, juntamente com Locke, deixar o contador zerar novamente. Mas ao estudar os registros de atividades, descobre que o seu único descuido coincide com a queda do vôo 815 e se convence de sua culpa no acidente. Para tentar evitar outro desastre, gira a chave de segurança, descarregando a energia e explodindo a estação por completo.
É neste ponto que as viagens de consciência no espaço tempo do “brotha” se manifestam. Depois de uma experiência de estar novamente no que seja talvez o momento mais impactante em seu destino, volta ao presente e, no tempo atual, ele se percebe capaz de prever a morte de Charlie e a evita por algumas vezes, mas percebe que seus esforços são em vão, sendo ele mesmo a acompanhar o roqueiro na viagem onde este, conscientemente, deu a vida para salvar a todos.
Quando o plano de Charlie funciona e o tal cargueiro de Naomi encontra os sobreviventes, Desmond é o primeiro a deixar a Ilha, ao lado de Saiyd, e no caminho até o cargueiro sua consciência faz a mais forte viagem no tempo, alternando entre o tempo presente e um dado momento quando ele já servia o exército. Des acaba descobrindo que precisa fazer algo para conseguir parar com isso tudo e sua grande salvação é o amor que tem por Penny. Seu plano que a envolvia funciona e ele consegue se salvar, ao mesmo tempo que consegue, mais uma vez, demonstrar todo o amor que sente pela loira, único motivo dele continuar persistindo nesta interminável batalha em busca de provar a ela, ao pai dela e, sobretudo, a ele mesmo que merece a mulher a quem ama.

Penny nunca desistiu dele, mesmo sem entender seus motivos e motivações. Seu esforço é recompensado quando na sua busca ela consegue resgatá-lo para, enfim, conseguir viver feliz ao seu lado. Durante três anos, eles vivem felizes junto de seu filho, velejando para onde desejassem. Seu poderoso amor conseguiu vencer até mesmo os mistérios que envolvem a Ilha, que o prenderam e que ao mesmo tempo mostraram a ele o quanto a amava e o quanto ele deveria lutar por ela. Falta saber, como a Sra. Hawking o alertou, se a Ilha ainda tem algo reservado a Des. Ele parece ter encontrado a sua redenção no amor de Penny, mas talvez a Ilha queira muito mais do que isso do casal.

Palavra da Karen

Desmond e Pen são o casal máximo e indíscutível de Lost. Adoráveis, é difícil encontrar defeitos nos dois. Impossível não simpatizar e torcer para que os dois vivam o conto de fadas moderno. Com o felizes para sempre, claro.
Desmond é um dos personagens mais carismáticos da série. O Romeu inseguro que sofre por não ser tudo o que gostaria, é incapaz de esquecer da amada e parte para o oceano para provar ao mundo - e a si mesmo – que é capaz, o torna o melhor – e mais encantador - exemplo do homem contemporâneo.


Des também está na versão divertida do Toon Séries. Confira aqui. E aproveito para clamar ao talentoso Ricardo que nos presentei com a versão da Pen!

22 de set. de 2009

Cinco anos com Lost

Há exatos cinco anos, estreava Lost. A mesma data serve de referência para a queda do voo 815 na Ilha que já aprendemos a amar.
Goste ou não da série, é impossível negar que Lost será sempre lembrada como um marco na TV. Não somente pela audiência cativa e quase fanática que mantém, mas principalmente pelo universo que criou, tornando o telespectador mais próximo e interativo. Além de ser o exemplo mais citado no que se refere à Cultura de Convergência (veja artigo Lost é Cultura de Convergência).

Boas lembranças da queda de avião mais inspiradora da teledramaturgia. Ironicamente, 22 de setembro é também o Dia Mundial sem Carro...
E aniversário do Fenômeno, o Ronaldo.


E aproveitando a data, inauguro o novo template. Este feito pelo Mano, do ótimo Caldeirão das Séries. Valeu, Mano!!!!

21 de set. de 2009

Finalmente, justiça. O Emmy é de Michael Emerson

"Há quatro anos fui ao Hawai para fazer um papel como convidado. Agora este papel é minha vida".

Em meio a toda mesmice do prêmio mais manjado do entretenimento, justiça existiu, ao menos em uma categoria.
And the Emmy goes to MICHAEL EMERSON!!!

18 de set. de 2009

Perfil Lost: Sun e Jin Kwon

por Karen Aguiar Belintani

Triste coisa é querer bem a quem não sabe perdoar, disse um poeta. Por uma linda estória de amor, Jin e Sun sabem como poucos a praticar o perdão. Ao menos um com o outro.
A bela estória dos dois ultrapassa barreiras sociais, avança por comprometimento e desapego a sonhos e esbarra em deslizes, mentiras e traição. Mas se renova pelo perdão.
Quando conhecemos Sun, ela parecia a típica gueixa submissa, enquanto Jin era o marido tirano. Com o tempo descobrimos que as aparências enganam.
Jin é hoje um dos personagens mais queridos, um dos losties mais confiáveis, o verdadeiro pau pra toda obra e por fim, o marido exemplar. Claro que o passado o condena: omitiu o pai por vergonha, virou capanga do sogro mafioso, mas tudo que fez foi por amor...
Por mais pesado que soe o envolvimento dele com a máfia coreana, Jin foi o peso do bem em meio ao mal. Poupou vidas, tentou fazer o melhor mesmo tendo o pior como única fonte porque se há algo que não se pode negar é a grandeza do coração do coreano. Ajudou quem pode na Ilha, renasceu e se viu em todas as provas possíveis.
Sun, por seu lado, na verdade não era a mulher fraca e submissa que parecia. Mesmo antes da Ilha, a insatisfação com o casamento e o afastamento do marido a levou a uma traição. Bem que ela tentou fugir, mas não conseguiu abandonar Jin, seu grande amor.
Na Ilha, mais uma vez se viu afundada em mentiras. Talvez porque fosse mentirosa por natureza, talvez porque quem está certo mesmo é House, e Everbody Lies. O certo é que só assumiu que falava inglês por questão de vida ou morte. Mas Sun sempre foi doce, meiga. E se fortaleceu a cada nova prova. Como Juliet, é uma ótima representante do sexo feminino. Ela tem a capacidade de fazer o que deve ser feito, e com classe.
O irônico na estória do casal é que ambos guardavam um passado de arrependimento por tomar atitudes e decisões que imaginavam ser fundamental para manter o casamento. Jin queria manter Sun nos padrões de vida que ela sempre teve, o que para ela era o mais irrelevante. Enquanto Sun tentando encobrir a verdadeira identidade da mãe de Jin o jogou diretamente no trabalho sujo do pai.
E a crise se agravaria na Ilha. Em meio a um relacionamento abalado, a todo descrédito de um casal sem comunicação, a gravidez de Sun traz uma nova chance para os dois. Porém, seriam preciso muitos ajustes e finalmente a verdade, dita da boca de Juliet, para que o casal tenha solidificado o relacionamento, fortalecido pelo perdão de uma traição.
E o perdão veio justamente da parte de um homem de uma cultura altamente machista. Jin perdoa, se desculpa e assume a culpa pelo afastamento da esposa. É de Jin, aliás, uma das frases mais belas de Lost, além de muitos momentos puros de romantismo.
Ao pedir a mão de Sun para seu pai, um lindo momento.
- Como posso entregar minha filha para um homem que desiste de seus sonhos, pergunta sr. Paik.
- Porque ela é o meu sonho – responde Jin.


É impossível enxergar completamente Lost sem considerar as belas histórias de amor. E Jin e Sun são um dos casais que estão naquela Ilha para renovar os votos, para rever o relacionamento.
A prova maior dos dois foi a separação involuntária gerada pela explosão do cargueiro. Em uma cena emocionante, vimos Sun perder seu grande amor. E no seu grito de dor, no seu desespero, a coreana perderia o que tinha acabado de reencontrar. Foi cruel e muito triste.
Sun nunca se recuperou. Nos três anos em que esteve fora da Ilha, só quis se vingar. Enfrentou o mundo do pai, a frieza das viagens de negócios, caçou Benjamin Linus, se aliou a Widmore. Tive medo dela. E para ter uma chance de rever Jin, Sun abriu mão da filha. Voltou para a Ilha sabendo que dificilmente retomaria a vida no continente.
Enquanto Sun sacrifica a maternidade pelo marido, Jin prefere mantê-la longe do inferno que se transforma a Ilha durante o período de viagens constantes do tempo.
Mas é o destino que manda, ou melhor, a Ilha é quem decide. E por mais cruel que pareça, apesar de tantos sacrifícios, tanta abnegação, os dois acabam separados por trinta anos.
Resta-nos esperar pelo reencontro. Deve ser, sem dúvida, mais um dos momentos inesquecíveis da série, carregado de dramaticidade e com uma trilha sonora de arrepiar ao fundo. Aposto que irá ocorrer. Talvez não tão de cara, logo no início da temporada. Ou talvez, pensando melhor, caso ocorra o reebot, o reencontro passe em branco...
O que é impossível negar é a solidez do amor entre Jin e Sun. O casal que superou muito mais do que diferenças sociais. O casal que nos ensina o perdão.

Palavra do Paulo

Sun e Jin nunca pareceram o casal perfeito. E de fato, nunca o foram enquanto casados. Em uma sociedade machista, o amor de ambos foi afogado por obrigações e acontecimentos que vão além da relação homem-mulher. O carinho e o afeto deram lugar a traições e mentiras. Quis o destino (será ele mesmo?) que de um desastre viesse uma segunda chance para ambos. De se encontrarem novamente e se descobrirem naquilo que lhes estava soterrado: o amor. Ainda bem que este sempre esteve lá.

Olha que graça o casal em versão Toon
Lembram do primeiro flashback de Sun e Jin? Aqui no Teorias tem um review de como foi

17 de set. de 2009

Números malditos na loteria búlgara

Deu no Uol Tablóide

Na Bulgária, por duas semanas seguidas, todos os números da loteria saíram repetidos nos sorteios dos dias 6 e 10 de setembro. Mas a bizarrice não para por aí...
Os números sorteados foram 4, 15, 23, 24, 35 e 42.
Além dos nossos números malditos 4, 15, 23, 42, o redator lembrou que 6 - data do primeiro sorteio - mais 10 - data do segundo - é igual a 16 e 2 vezes 4 números repetidos é igual a 8...
É, tem gente mais doida do que eu...
Segundo a matéria, a repetição pode parecer impossível, mas não é: matemáticos afirmam que uma vez em cada quatro milhões, a ocorrência é perfeitamente esperada. Ah, tá...

Desculpem a falta de atualizações...Prometo melhorar...

3 de set. de 2009

Superjogo e superposter de Lost na Superinteressante

O pessoal da revista Superinteressante parece mesmo ser fã de Lost.
Não é de hoje que somos brindados com matérias legais e especiais sobre a série. Agora o site da revista traz duas novidades bem bacanas.
Uma delas é um joguinho onde você deve matar apenas as assombrações da Ilha, ou seja, quem já passou desta pra melhor (ou pior, vai saber..).
Para brincar clique aqui

A outra atração é este super poster com todos os personagens. Todos mesmo!
Legal, hein!

Mais e mais

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