29 de mar. de 2010

!!!!!!

Post ensaiado várias vezes...difiiiiicil de sair.

Perplexa com o rumo da estória desde ab aeterno, perdi a vontade de comentar o episódio. Precipitada, talvez, vi o fim de Lost como uma piada e me chateei.
Não porque a explicação não é exatamente aquela que eu tinha na cabeça, mas porque seria estupidamente pobre...e incoerente com tudo o que a série mostrou até aqui.

Primeiro explico que a crítica não foi com o episódio em si, que se perdeu em meio ao bla bla bla maniqueísta desenhado na explicação de Jacob para a Ilha. Talvez tenha sido apenas mais uma metáfora, o que já começa irritar...Ou seja a pista de algo que se complemente com qualquer coisa que faça sentido. Ou pode apenas ser a visão dele sobre as coisas.
O fato é que a explicação "catecismo" envolvendo conceitos de religião mais o discuros nonsense de profeta da verdade de Jacob me irrita profundamente.
Fato também que a cena "Ghost" de Richard e da mulher morta me soou de gosto duvidoso e acirrou a má vontade com tudo o que eu tinha visto.

O foco central da irritação é a incoerência desta saída com tudo o que nos foi apresentado até aqui. Tivemos protagonistas antiheróis, muita especulação em torno de teorias científicas e até pistas de possíveis ligações com civilizações que realmente existiram, como o antigo Egito. Tudo indicava que existiria uma mistura e que a questão espiritual estivesse envolvida. Mas nada que pudesse justificar um caminho totalmente irracional como o que parece ter sido escolhido e que coloca, inclusive, a quinta temporada - a melhor na minha visão - no lixo, pois não teria qualquer importância sobre o desfecho da estória. Também destoa de qualquer sanidade a possibilidade de que a Ilha tem como função impedir o mal chegar ao mundo.

Enfim, este caminho proposto em Ab Aeterno acaba com a série da pior forma possível. Por isto mesmo, me destituiu de qualquer força de vontade necessária para manter atualizado o blog. Explico: este espaço sempre foi algo tocado para pura diversão. Para me expressar sobre algo que gostava muito. E que envolvia certa demanda de tempo, artigo complicado para quem tem dois empregos, um marido, uma casa, quatro cachorros e outras cositas para administrar. Portanto, só escrevo quando estou realmente inspirada.
Vou deixar o barco correr, assistir aos próximos e torcer para que voltem a me inspirar. Espero muito que o que pareceu resposta para tantos seja apenas uma piada. De um tanto mal gosto...
Abs a todos!

23 de mar. de 2010

19 de mar. de 2010

Ben - by Michael

Vídeo da ABC traz grandes momentos de Benjamin Linus. É o primeiro de uma série que deve ser lançado até o fim da série.
Meu personagem preferido embalado por meu cantor favorito.



A dica veio do Caldeirão de Séries

Recon - s06e08

A questão livre arbítrio x destino desperta inúmeras discussões. Particularmente nos dois últimos dois episódios de Lost tivemos pistas de que o argumento defendido por Jacob: a possibilidade de escolha de fazer da vida o que quiser, funciona somente quando os personagens estão livres da influência do moço misteriosonso. Como Ben, James se tornou alguém melhor por ter feito escolhas diferentes. Ou seria por ter circunstâncias diferentes. Não teria algo na realidade da Ilha empurrado o garoto para o lado mais dark, assim como sabemos que aconteceu com Ben ao ser rejeitado pelo pai, baleado e levado ao templo dos Outros? Acho que nunca saberemos ao certo, mas aposto nisto.

Sawyer/James é um dos personagens mais complexos da série. Tem um passado absurdamente trágico, marcado por desgraça digna de Nelson Rodrigues. Acho que o único apto a concorrer com James neste quesito é Jonh Locke. E exatamento o que o tornou tão popular na audiência de Lost é que, em vez de assumir o papel de vítima digna de dó, ele buscou vingança. Que fazer limonadas que nada..., ele pegou os limões que a vida lhe deu e atirou de volta.
O James da realidade paralela se tornou um bom moço, foi para a polícia, onde é parceiro de Miles (ótima dupla, aliás) em vez de dar golpes. Mas não deixou de lado a busca por vingança.
E digam sinceramente: se colocando realmente na pele do personagem, quem é que levaria uma tragédia daquelas como lição de vida, com resignação e seguiria em frente sem marcas? É absolutamente humano querer vingança. Sem muita terapia, mas muita mesmo, ninguém supera testemunhar e vivenciar o que ele passou.
Por estas e outras abordagens tão humanas dos roteiristas de Lost é que não consigo ver a série terminando com lição de moral do bem vence o mal. Não dá para engolir esta visão que muitos estão tendo da série. Mas veremos...

Sawyer da ilha está mesmo fadado a viver de golpes. Ele é um sobrevivente e como não temos na verdade ideia ainda de quem é quem, é inteligente deixar duas portas abertas. Aliás, teve uma frase especialmente intrigante de Widmore que entra para o rol do metadiálogo que os roteiristas usam para se comunicar conosco: É triste o quão pouco você sabe - disse ele a Sawyer. Realmente tenho a sensação que ainda sabemos muito pouco. E não estou reclamando por isto.
E estaria Widmore ao lado de Jacob? Acredito que não, ele quer a Ilha e ponto. A quem terá que aliar para conseguir não importa.

O episódio trouxe pistas de que Locke Vader é alguém extremamente meticuloso - assim como Jacob. E usa da violência para manter a autoridade - também assim como Jacob, que mandava matar, sequestrar, lembram?. Assim mesmo, continuo com simpatia por ele. O que é certo é que trata-se de alguém com grande capacidade de liderança e iniciativa. Sem dúvida, seria um ótimo executivo, não?
O que também ficou evidente é o grau de perturbação de Claire, que foi vítima do jogo entre Jacob e seu oponente. Tentando matar Kate, submissa as ordens de Locke Vader ou se desculpando aos prantos, a pobre não deve ter mais como retomar a sanidade.
Sem acontecimentos de maior impacto, tivemos uma sutil revelação: Dr. Chang está fora da Ilha. Provavelmente saiu de lá com a família, acredito. E espero que Radzinky esteja submerso com o resto da Dharma.
E enquanto aguardamos a etapa decisova, que acredito começa a partir do próximo episódio, foi bom curtir um pouco de nostalgia da primeira temporada com um clima de tensão contida.

Observação absolutamente feminina e de pouco relevância para os fãs da série, mas que não posso deixar de ressaltar: Josh estava impecavelmente lindo o episódio inteiro, especialmente nas cenas da realidade paralela.
E ele melhorou muuuito como ator.
Só falta arrumar uma esposa mais apresentável - ops, escapou veneno.

15 de mar. de 2010

Do bem

Evangeline Lilly , Daniel Dae Kim e Nestor Carbonell visitaram o Centro Médico Kapi’olani para Mulheres e Crianças, no Hawai.
Bacana! E detalhe: por que Nestor ta com este visual naufrago? será que tem a ver com Lost?

O cachorrão fofo da foto é um golden retriver que faz parte do programa de terapia com animais da clínica.

LOST Paródia AVATAR

Jonh Locke retornando...em forma de Navi. Muito bom!

12 de mar. de 2010

E o Vincent

Cade o Vincent? Esta é a pergunta que não cala.
Indicação do rumo do dog!








Lost no TV Guide.

11 de mar. de 2010

Dr. Linus - s06e07

"Parece que foi ontem que vi este avião se partir em dois no céu". Ben Linus resume o espírito do que vemos desde o episódio anterior, mantido neste emotivo e excelente Dr. Linus. A metalingagem sempre foi usada pelos autores para se comunicar com o público através dos personagens. E os recados vão sendo passado para bons entendedores perceberem alguns toques sobre a série e agora, parece, para se despedirem...

Benjamin sempre foi uma alma atormentada por indiferença e rejeição (como falei aqui no perfil traçado antes do início desta temporada. Não gosto de me gabar, mas depois de ontem, fica claro que passei bem perto). E Ben poderia ser alguém capaz de gestos nobres. Sem influência de Jacob, poderia não ser um psicopata, ou ao menos, não ter atitudes de tal, como o assassinato de Locke.
Poderia ter sido um professor idealista que se preocupa com a qualdiade do ensino e cuida muito bem do pai doente. Doutor em história, um acadêmico! Ambicioso sim, com propensão a manipular e usar chantagem, mas com freio moral. Na realidade paralela, se redime junto a Alex (Rosseau!!).
E detalhe: quem semeia a busca pelo poder em seu coração, no caso o cargo do diretor, é Jonh Locke, num processo inverso do que ocorria na Ilha.
Esta realidade, aliás, parece boa demais para ser verdade. Não que tudo seja perfeito. Mas é tão mais suave, ameno. Fico com a sensação que este universo vai implodir em algum momento, por ser tão mais lírico e brando com a vida dos personagens.

Descobrimos aqui que a Dharma existiu e seja lá o que aconteceu com a Ilha, foi entre a década de 70 e os anos 80, quando Rosseuau foi parar lá. Ben e o pai saíram de lá por vontade própria. Isto me deu um grande nó na cabeça: afinal, será que não foi bomba que a afundou? Ou foi? O que vimos serve para reforçar qual tese? Nenhuma, né...Mas eu tenho paciência. Ah, se tenho.
Outra confimação foi que Richard Alpert era mais um joguete nas mãos do sonso Jacob. E se sentiu usado por ter sido manipulado e no fundo, bem lá no fundo, também não ter ideia de que diabos estava acontecendo o tempo todo.
Jack cada vez mais...não sei...Não consegui mesmo entender o que foi aquele momento com Alpert e dinamites: fé cega total ou desafio? o certo é que ele está desconfortável de saber que não tem mais controle. E quem é que não ficaria ao se ver apenas uma marionete.
Estou chegando a conclusão de que todos ali são meras peças de um macro jogo de gamão entre Jacob e o Lock Vader. Para quem coloca Jacob como símbolo da luta entre entre o bem e o mal, apoiado na Bíblia, fiz umas pesquisas porque sou ignorante neste tema. E a descrição do personagem bíblico não é das melhores: "A parteira o viu nascer puxando o pé de Esaú, que havia nascido primeiro. Enquanto Esaú era pesado e peludo, Jacó era esguio e liso, como um sabão. Um dia, o irmão desejou comer seu prato de lentilhas. Jacó o deixou, mas exigiu em troca o direito de primogenitura. Na hora decisiva da bênção do mais velho, com a ajuda da mãe, cobriu-se com uma pele de cabra e se fez abençoar como primogênito pelo velho pai Isaac, já cego".

No mais, o episódio junta parte dos losties no acampamento em um momento nostálgico que me deixou de olhos marejados por sentir o fim cada vez mais próximo. E traz uma peça importante para a estória: Widmore. De que lado ele está? Acredito que do que vencer...

Mais uma vez: Michael Emerson é fantástico.

9 de mar. de 2010

Yin Yang

E se a questão preto e branco não se referir ao maniqueísmo que a maioria está conferindo a Jacob/Locke Vader?
Torço para que nã seja este o caminho mesmo. E que tudo talvez esteja mais ligado ao símbolo chinês de integração Yin e Yang. Segundo a filosofia, duas forças complementares compõem tudo que existe e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação: o Yin (princípio passivo, feminino, noturno, escuro, frio) e o Yang (princípio ativo, masculino, diurno, luminoso, quente.
Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação. Não incluem qualquer juízo de valor e hierarquia. São apenas opostos, como uma carga elétrica. E importante: se complementam: positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
Muito mais bacana que esta coisa de Deus e Diabo, não?

Nestas imagens do episódio onde Ben e Widmore se enfrentam, pode-se observar que ambos são mostrados com os dois polos. Não há maniqueísmo, portanto. E se tantas vezes ficamos confusos, questionando quem está certo ou errado, quem é do bem ou do mal, é porque simplesmente o conceito não se aplica! Ou eu que estou viajando demais?


8 de mar. de 2010

Oscar para Michael Giacchino

O responsável pela maravilhosa trilha sonora de Lost, Michael Giacchino, levou o Oscar pela trilha de UP.
A animação é encantadora.
E a música também!


4 de mar. de 2010

Sundown: s06e06

O bem e o mal são relativos. Pelo menos, em algumas situações. Sayid é o mais completo exemplo de que boas intenções não valem sempre. No fim, depende do ângulo, a vista da paisagem. E enquanto Jacob e Locke Vader disputam seu jogo de xadrez, as vidas de todos os infelizes que cruzam seus caminhos podem ser modificadas para sempre - ou estragadas.

Do meu ângulo, Jacob é um manipulador hipócrita de fala mansa. Não consigo evitar de quase sempre torcer para o vilão. E neste embate, embora saiba de que tanto o lado negro, quanto o branco, têm interesses comuns pessoais e não tem quem ali vale uma vela, vibrei com a vitória parcial do Vader carismático levando para o seu lado boa parte do bando de ovelhas de "livre arbítrio" de Jacob. E não ficarei surpresa se, no fim, descobrirmos que tudo não passou de uma aposta de um dólar entre dois excêntricos, como no filme Trading Places (Trocando as Bolas) - onde os irmãos Duke bagunçam as vidas de Eddie Murphy e Dan Aykroyd.
Claro que estou fadada a me decepcionar no fim. Locke Vader vai se dar mal. Mas espero que não exista um triunfo total de um dos lados dando uma lição de moral na audiência. Não precisamos disto. E não acredito termos um fim tão simplista assim. Mas esperemos...

Voltando da divagação: Sayid tem mesmo uma queda para atirar e matar pessoas. E isto não o faz diferente de ninguém lá, nem de Dogen - que espero que ressuscite pois é um ótimo personagem - porque matar é parte da vida dos Outros, dos Losties e de qualquer um que ingresse na série. E se o lado do mal o dominou, pode ser apenas do ponto de vista dos Outros.
O que vale é que o episódio chegou ao climax de tensão. E conferiu uma atmosfera sombria a Lost, que acho que permanecerá até o fim. Aliás, começamos a sentir a chegada do fim.

Da realidade paralela, tivemos Sayid tentando se redmir das torturas e demais barbáries que comenteu na guerra. Ele é agora consultor da indústria petrolífera, o que não o redime tanto assim, não...continua do lado errado (do meu ponto de vista). Mas se pune fugindo do amor de sua vida, a simpática Nadia, aqui casada com o irmão que não quis matar a galinha. (engraçado, chamam o cara de covarde por isto...ah, deixa pra lá, sou vegetariana, mas não vou ficar pregando direito dos animais aqui. Depois faço um blog só para isto!).
E como já disseram, parece que o universo vai dando um jeitinho de repetir experiências e temos Sayid matando novamente e, de quebra, salvando Jin das mãos dos mercenários de Keamy, que, desconfio, devem trabalhar para sr. Paik e Widmore.

Por fim, acho que uma cena resume o espírito desta temporada e de tudo o que aconteceu com os losties na série. A conversa entre Dogen e Sayid mostra que ambos são, de certa forma, vítimas da mesma situação. Têm suas vidas modificadas por uma chantagem. Embora estejam de lados opostos, padecem do mesmo destino: são manipulados e embora a livre escolha exista na prática, quem é que abriria mão da vida de quem ama? Alguém aí?

3 de mar. de 2010

Matthew

Enquanto não assisto o episódio de ontem, algumas fotos de Matthew Fox ajudam passar o tempo...

2 de mar. de 2010

Emile de Ravin ao lado do vampiro de Crespúsculo

Emilie de Ravin está em boa fase mesmo. Além da volta trinfal a Lost com a agora maluquinha e atormentada Claire, está estrelando filme com o ídolo em ascensão Robert Pattinson,de Crespúculo.
O filme é Remember me e estreia por estes dias aqui e lá, onde vemos a loira na premiere.


Sinopse: Um jovem rebelde se apaixona por uma garota depois de um acidente que o distancia de sua família. Ele se sente feliz e inspirado, mas segredos são revelados, e eles podem ser separados justamente pelas circunstâncias que os uniram em primeiro lugar.
Tem no elenco ainda Lena Olin, Pierce Brosnan e Chris Cooper.

1 de mar. de 2010

Poster dos losties amarelinhos

Lembram daquele site que trouxe os personagens de Lost caracterizados de Simpsons?
Agora saiu um poster bacana reunindo todo mundo.
Muito legal a simbiose entre duas das minhas séries preferidas.

Mais e mais

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