30 de jul. de 2009

Ainda da Comic-Con - Fala Josh

Algumas observações de Josh Holloway nas entrevistas
(com spoilers para quem não viu o fim da 5º temporada)

"No começo esperava que matassem Sawyer na primeira temporada. Foi duro para encontrar algo de humanidade no personagem"

"O único segredo que acertei no decorrer de Lost foi sobre a movimentação da Ilha"

"Creio que Sawyer está destroçado com a morte de Juliet. Tudo que ele conseguiu se desmanchou. Acho que voltará a ser um pouco arisco"

"Realmente não tenho teoria sobre o fim da série"

"Sawyer precisa aceitar a vida como é. Espero que na última temporada ele apague o ódio e a negatividade"

"Acho que Juliet era a redenção de Sawyer e agora ela se foi. Ela era o único amor real de sua vida, não um amor volátil comoo ele tinha por Kate, mas sim um que o fazia feliz" - Que lindo!!!!!!!!!!!!!!!! Amei!!!!!!!!!!

"Não tenho ideia se ele voltará com Kate. Espero que não porque seria um pouco superficial" Lindo, lindo, lindo.

Fonte
http://lostph.blogspot.com/


Importante! Agradeço ao Leco do Teorias Lost pela nova foto do topo do blog!!!

29 de jul. de 2009

Elizabeth Mitchell agradece aos fãs por Juliet

possíveis leves spoilers da sexta-temporada + fatos da quinta.

Ainda na ressaca da Comic-Con

A atriz Elizabeth Mitchell esteve no evento divulgando sua nova série V. Mas o assunto Lost e o destino de Juliet foi inevitável. Muito mais comentado do que a possível morte de Sayid (que se não houver retrocesso dos fatos, não aguentaria vivo depois de ser baleado no último episódio - e o mais estraho ninguém tem falado sobre isto), o destino do par romântico de James é uma das maiores fontes de especulação.
Sabemos que Juliet volta na temporada final. Mas Elizabeth apimentou a especulação ao comentar que talvez a participação seja maior do que esperada, embora ela não saiba como vai acontecer."Realmente acho que os produtores ouviram os fãs, então agradeço a vocês. E acho que termos um pouco mais por causa disto", disse.
Tomara!

28 de jul. de 2009

Foto da sexta temporada tem todo elenco

Também divulgada na Comic-Con, a foto que chama a sexta e última temporada tem todo elenco.
E detalhe: Locke ta de costas...Sugestivo, não....

Ainda Comic-Con - momentos cômicos e mais fotos

Dois momentos hilários:
Nestor Carbonel usa delineador e Michael Emerson faz teste para Hurley.




Mais fotinhos rolando na net...

26 de jul. de 2009

Comic-Con - Entrevista de Josh, Michael Emerson, Jorge Garcia e Nestor Carbonel

Aqui uma entrevista de Josh Holloway. O audio tá péssimo. Mas quem se importa, Josh é lindo!
A segunda é indicação da Kaka. O ápice é a declaração de Michael Emerson (sempre ótimo) de que Kate deve procurar outro homem. E Nestor logo se candidata...
Valeu pela dica, Kaka!



Comic-Con - Fotos

O Carlos Alexandre do Lost in Lost postou contando como foi o painel e inclui algumas fotos como estas abaixo. Ah, mas que inveja!!!!
É muito bom ter notícias sobre Lost novamente, não...
Confira aqui o post com mais fotos



Vídeos sugestivos da Comic-Con

Seria só pista falsa ou realmente o plano de Jack deu certo?
Durante o painel não houve resposta sobre isto, claro. Mas ficou a dica dos vídeos. Ou seria só mais um desvio de raciocínio como eles sempre fazem...


Oceani 30 anos sem acidentes????? Whatfuck?



Painel Lost na Comic-Con







25 de jul. de 2009

24 de jul. de 2009

Perfil Lost: Hugo "Hurley" Reyes

por Paulo Roberto Montanaro

Hurley não tem malícia. E em um sentido bem amplo. Dentre todos os personagens principais de Lost, e mesmo se comparado à grande maioria de todos os que passarem pela Ilha, ele se mostrou aquele que menos se preocupou em mostrar ser alguém que não era. Seus segredos – quem não os tem? – não escondiam vergonhas ou um passado problemático, mas culpa. Afinal, ele tinha a plena certeza que, ao ganhar mais de U$116 milhões na loteria, tinha trazido o azar e a desgraça para todos aqueles que o cercavam. E isso, talvez, porque o grande e maior defeito do Dude era não ter certeza de sua própria sanidade mental, visto que em um passado recente, ele se convencera de que o Instituto Mental Santa Monica era o lugar dele.

Sua trajetória abarcou todos os percalços possíveis. Teve seus problemas de família, algo recorrente dentre os personagens da série. Seu pai, figura de admiração de quando era criança, fugiu sem sequer se despedir, dando uma desculpa de viagem a trabalho. Já com o físico alterado por uma disfunção alimentar, Hurley se sente culpado pela queda de um deck onde estava, evento onde algumas pessoas faleceram e, em choque, ele acaba se internando no instituto para doentes mentais citado anteriormente. Lá, acaba conhecendo Dave, figura que mais tarde ele descobriria ser uma criação de sua mente. Dave, mais tarde, na Ilha, também voltaria para por em questionamento a sanidade de Hurley novamente, mas como da primeira vez, ele consegue se libertar desse fantasma.

Ao conseguir sair do instituto, Hurley se sente recuperado, volta a trabalhar como atendente em lanchonete, e lá sofre com o preconceito e o abuso de autoridade de seu patrão, o que contribui para diminuir ainda mais sua auto-estima. Seu peso já lhe incomodava e isso parecia sempre ser motivo de chacota para os demais, principalmente aquele que pagava seu salário. Tudo isso promete mudar quando ele ganha na loteria, utilizando os famigerados números 4, 8, 15, 16, 23, 42, que mais tarde vamos descobrir significar muito mais do que uma sequência de sorte. Se torna milionário, coisas ruins começam a acontecer em sua volta e ele entende que não foi uma coisa boa ter ganho tanto dinheiro. Ainda assim, ao ter profissionais cuidando de suas finanças, se torna ainda mais rico. Em pouco tempo, é dono da fábrica de caixas onde descobrimos ser o mesmo lugar onde Locke trabalhava e, principalmente, se torna dono da lanchonete de onde tinha saído. A maldição do dinheiro vai deteriorando ainda mais a auto-confiança dele e, com o retorno de seu pai e a tentativa desmascarada de provar que não havia nada de errado com sua sorte arrebentam com o equilíbrio mental que ele conquistara e sua obsessão era encontrar os motivos dessa maldição. Essa busca o leva ao vôo 815, no qual sofre o acidente que o faz cair na Ilha, e até mesmo por esse desastre, ele se sente responsável.

Dentro da Ilha, acaba sendo um dos únicos sobreviventes a se relacionar bem com todos os lados do grupo. Não tem conflitos ou problemas com a liderança assumida por Jack, nem com os apelidos lhe conferidos por Sawyer – que foram muitos – nem com ninguém. Ironicamente, era sempre a voz mais consciente dentro do grupo, buscando encontrar em cada detalhe um motivo para eles não se destruírem pelo desespero. Criou um campo de golfe, construiu uma forte amizade com Charlie, encontrou em Libby, por poucos dias, o amor que jamais teve coragem de buscar fora da Ilha, venceu seus medos e traumas, salvou a vida de seus companheiros quando encontrou a Kombi Dharma e sempre superou as expectativas de seus colegas quanto a ele. Lá, assim como tantos outros, se tornou alguém, parte de um todo, condição que ele jamais conquistara antes de cair na Ilha. E se todos sempre apontaram que Locke havia sido o que mais havia se adaptado àquele ambiente, Hurley passou dificuldades no início, principalmente com alimentação, mas logo conseguiu encontrar seu espaço e seu próprio modo de vida.

Quando consegue sair da Ilha, sua segurança, aos poucos, vai minando. Longe de seus amigos, longe de seu ambiente, novamente 150 milhões mais rico, sua auto-confiança vai se decompondo. Ver Charlie Pace, depois de morto, foi a gota d'agua para que seu interior explodisse novamente, o fazendo implorar para voltar para o único lugar do planeta onde se sentia seguro: o Instituto Santa Monica. Suas visões e seus fantasmas não o abandonam e, mais uma vez, a culpa o atormenta. Desta vez, ele se sente culpado de ter deixado para trás seus companheiros, de ter mentido fora da Ilha para o mundo e de não ter feito nada para ajudar aqueles que estavam perdidos. Ainda que não quisesse voltar, uma visita de Jacob foi fundamental para que ele refizesse aquele caminho em busca de respostas e de paz.

Hugo Reyes é um cara simples. Um parceiro para todos os momentos, que apesar de todos os traumas e culpas, foi a voz inocente da razão. Sua ligação com os números acabou se tornando o maior de todos os seus segredos, principalmente para ele mesmo. Um homem atormentado, mas que nunca deixou de partilhar com os outros a sua bondade gigantesca, ou o seu Chocolate Apollo. Não tem remorsos, ou mágoas, e se os tem, logo se permite livrar deles. Foi assim que retomou a sua relação com seu pai e com todos os outros que lhe fizeram algum tipo de mal. Seu dom parece algo muito mais importante do que uma doença mental, como ele mesmo acredita,e pode ser fundamental no desfecho da saga dos sobreviventes do voo 815. Ao contrário, a importância do Dude nos sorrisos e na vida de cada um que esteve ao seu lado já é real e definitiva.

Palavra da Karen

Hurley é o boa praça! Uma figura que todos, de alguma forma, conhecemos, pois nos faz lembrar de tudo o que é bom em um amigo. Dono de tiradas impagáveis (quem vai esquecer a tentativa de escrever o roteiro de Star Wars com melhorias..) ele eleva o astral dos losties em qualquer situação.
Tanto que é fácil esquecer do passado também complicado que inclui abandono do pai e uma inexplicável maldição nas costas.
De coadjuvante cômico a mediador foi um passo. E aposto que o boa gente tem ainda uma conexão especial com a Ilha....

Confiram também a versão toon do Dude

Comic-Con - objetos de muito desejo

É incrível a lista de ítens de cena expostos na Comic-Con. O mais incrível é saber que serão leiloados futuramente. Dá vontade de penhorar a casa, não???


Fonte: http://www.flickr.com/people/hawaii/


23 de jul. de 2009

Universidade Lost - novo ARG?

Olha o site novíssimo que a ABC colocou no ar...
Será um novo Jogo de Realidade Virtual?
Aposto que teremos novidade no sábado. E quem sabe um videozinho para ajudar nesta torturante espera...

Objetos ícones da série em exposição na Comic-Con

É sábado (25) o painel de Lost na Comic-Con. Além das atrações normais, como a presença dos roteiristas e de alguns atores (ainda não confirmaram os nomes), deve ocorrer uma exposição de objetos ícones apresentados na série, como o bilhete de loteria de Hurley, a chave de Desmond e sua foto com Penny, o aviãozinho de Kate, a bússola de Locke, a carta de James, o bastão com inscrições bíblicas do Mister Eko e o macacão Dharma de LaFleur (será que ele vem junto??), etc.
E no fim da série, teremos um grande leilão com estes e outros objetos.

21 de jul. de 2009

Perfil Lost: James "Sawyer" Ford

Atenção – spoilers para quem não viu a 5ª temporada

Por Karen Aguiar Belintani

O tigre que mudou as listras. Assim James Ford assumiu quase que por completo a personalidade de Sawyer. Se não totalmente, praticamente. E se a redenção culminou em mais uma perda, o que será do agora ex bad boy sem seu grande amor? Será que alguém consegue perder tanto assim?
O golpista clichê que conhecemos no começo da série se transformou num anti-herói comparado ao capitão Han Solo (Star Wars) em termos de prestígio na cultura pop, tamanho o carisma e importância que o personagem ganhou ao longo da série.
E tudo podia ser diferente. O que teria sido de James se o pequeno órfão traumatizado pela perda dos pais mortos em um drama a la Nelson Rodrigues, tivesse esquecido a sede de vingança. Mas Jacob não quis: e fez questão de garantir a caneta que escreveria uma estória triste e irônica iniciada na carta redigida no dia do funeral dos pais.
O garoto não teve muitas escolhas, isto não se pode negar. Virou golpista, trapaceiro, aproveitador. Usava o charme para criar tragédias gregas similares a que foi vítima. E quantos corações partidos deve ter sido o causador...
Sawyer nasceu James, mas foi forjado Sawyer. Não é difícil entender como alguém se perde na vida com tamanha tragédia nas costas. Mãe adúltera, pai assassino e suicida não são gens bons para serem herdados. E não é difícil entender porque ele se tornou o que mais odiava. É de alguma forma nossa mente nossa nos culpa por algo que não conseguimos explicar, que não entendemos porque aconteceu...E para o garoto James, a terapia foi a vida, que geralmente tem uma didática cruel para ensinar.
Assim Sawyer chega na Ilha: querendo ser odiado por ser o que mais odiava. Por isto aplica golpes, tira vantagem, se coloca o papel de vilão. Ele chegou a ser...mas no fundo acho que todos sabíamos que não seria ele de fato o grande vilão de Lost.
A grande virada começa na terceira temporada. Quando se vê na posição de líder temporário do acampamento, sem Jack e Locke por perto, ele começa perceber que não seria tão mal não ser o inimigo número I dos mocinhos. Aos poucos os golpes deram lugar a ações de envolvimento com o grupo. E quando ele salva Claire na invasão dos mercenários do cargueiro à Vila dos Outros, já na quarta temporada, percebemos que ele gosta de sua nova postura. Seria um caminho sem volta?
Mais do que peça do triângulo amoroso, com o caso com Kate, Sawyer tem aos poucos suas fragilidades expostas. Se chegou a amar Kate? Até aquele momento na gaiola dos Outros na cena hot com a fugitiva, emocionalmente ainda faltava algo para estar pronto para uma relação de verdade. Ou melhor..talvez tenha sido uma relação, mas a la Sawyer. Nem de longe foi o que James poderia viver com uma mulher.
Foi só com Juliet que ele se comprometeu. Pois era ela o único tipo de mulher que poderia amansar seu coração e finalizar a metamorfose emocional de James. E com Juliet, o anti-herói se torna um líder. Ao ficar na Ilha, ele percebe que não precisa mais apanhar da vida.
Talvez James seja o personagem que mais evoluiu ao longo da série. Conseguir a vingança não foi tudo, não foi o fim da linha, foi só o começo do novo caminho, onde era claro não ter mais espaço para Kate e os jogos infantis entre um trambiqueiro e uma fugitiva.
A última vez que o vimos, ele sofria uma grande perda novamente. O que a Ilha fará dele novamente, não sabemos, só especulamos.
Talvez ele volte a ser Sawyer...Mas com certeza, aquele desfecho, James não merecia.
Arquétipo do conquistador
Sawyer sempre usou o sarcasmo como escudo. Mas ao mesmo tempo que irritava os losties, ganhava simpatia do público (não total, claro, ninguém é unanimidade em Lost), sendo o grande porta voz da cultura pop na Ilha. Os apelidos, as tiradas, o charme do golpista sulista conquistaram boa parte das fãs do sexo feminino, além dos caras, porque no fundo, acho que muitos gostariam de ter algo de Sawyer...o conquistador, aventureiro que vive livre de obrigações e responsabilidades, quase à margem da sociedade ....Um arquétipo mítico comum no inconsciente coletivo, ouso dizer.
Se os roteiristas ajudaram bastante dando a James uma boa estória mesclada entre drama e irreverência e um texto divertidíssimo e inteligente, Josh Holloway também foi fundamental no crescimento do personagem na série. De canastrão a ator de verdade, o lindo ex-modelo conferiu um carisma inigualável ao personagem mesmo quando ainda não sabia atuar. Agora que chegou a outro patamar em termos de atuação, com a grande performance da quinta temporada, especialmente no episódio final, o que podemos esperar de James na sexta temporada??

Pitaco do Paulo
Apelidos, sorrisos de canto de boca, sarcasmo, egoísmo, mais apelidos e um jeitão todo politicamente incorreto. É assim que conhecemos o verdadeiro anti-heroi, oposto do médico bondoso e altruísta que se tornaria líder do grupo. Sawyer sempre foi o anti-Jack, o oposto entre o bom e o mau, o certo e o errado, e verdadeiro e o falso, o sim e o não. Buscou sua redenção, superou a própria máscara e se mostrou muito mais do que o golpista que ele mesmo havia criado. Não é mais Saywer. É James.

Para relembrar...vale a pena acompanhar o review do Leco, do Teorias. Aqui ele fala sobre o primeiro episódio centrado em James, Confidence Man.
Confiram a versão toon do bonitão aqui no Toon Series

17 de jul. de 2009

Mais do mesmo - como sempre

Nesta altura, acho que todos já sabem das indicações de Lost ao Emmy, não?
Pois é...faço pouco caso porque não dou crédito ao prêmio. Acho totalmente previsível, paneleiro..quase patético (vide as indicações deste ano que parecem praticamente as mesmas do ano passado. Aff...quem aguenta ainda a babação de ovo em torno de Tina Fey e sua comédia??)
Mas só para constar: no que interessa a Lost, a série foi indicada a melhor drama, roteiro por The Incident, montagem, mixagem de som e mídia interativa. E claro, Michael Emerson como melhor ator coadjuvante - again...como diria Forest Gump.
Não sei como o maravilhoso Michael ainda vai às cerimônias, sendo que todo ano ele perde injustamente. É óbvio que ele merece. Não só o Emmy, como todos os prêmios do mundo pelo que fez do incontestável Benjamin Linus.
Sinceramente, não acho que ele ganhe desta vez, pois concorre com ator de outra das queridinhas dos votantes do EmmyMala: Damages. Então não vou perder meu tempo de ver a as cartas marcadas e a cerimônia, que sempre é muito chata. Já basta o nervoso que vou passar ano que vem com o Corinthians na Libertadores. Tenho que me poupar...
Mas que fique claro: Michael Emerson é o melhor do mundo!

15 de jul. de 2009

Vitrola da Ilha - Make your Kind of Music

É definitivamente a música do Desmond. Um dos personagens mais legais de Lost foi introduzido na série ao som da bacana música da cantora "Mama" Cass Elliot, nome artístico de Ellen Naomi Cohen, ex-integrante do The Mamas & The Papas. É mais um clássico dos anos 70.
A canção foi ouvida ainda em "Man of Science, Man of Faith", "Adrift", "Live Together, Die Alone" e "Flashes Before Your Eyes". Esperamos ouvi-la novamente...

Letra
Nobody can tell ya. There's only one song worth singing. They may try and sell ya
Cause it hangs them up to see someone like you.
But you've gotta make your own kind of music. Sing your own special song. Make your own kind of music. Even if nobody else sings along.
You're gonna be nowhere. The loneliest kind of lonely. It may be rough going. Just to do your thing's the hardest thing to do.
But you've gotta make your own kind of music. Sing your own special song. Make your own kind of music. Even if nobody else sings along.
So if you cannot take my hand. And if you must be going. I will understand
You've gotta make your own kind of music. Sing your own special song. Make your own kind of music. Even if nobody else sings along

Tradução
Ninguém pode te dizer.Que só uma canção que vale a pensa ser cantada. Eles podem tentar te convencer. Pois eles ficam perturbados Em ver alguém como você.
Mas você tem que...Fazer seu próprio tipo de música.Cantar sua própria canção especial.Fazer seu próprio tipo de música mesmo que ninguém mais cante junto
Você estará em "lugar nenhum".O mais solitário tipo de solidão
Poderá ser difícil ir Apenas para fazer suas coisas, a coisa mais difícil a fazer
Então se você não puder pegar minha mão.E se você tem que ir.Eu vou entender
Você vai conhecer o tipo mais solitário de solidão
Pode ser difícil ir fazer o que tem que fazer a coisa mais difícil a fazer
Mas você tem que...Fazer seu próprio tipo de música. Cantar sua própria canção especial. Fazer seu próprio tipo de música mesmo que ninguém mais cante junto
Então se você não pode pegar minha mão.E se você tem que ir. Eu vou entender


14 de jul. de 2009

Viagem no tempo - dica de série

A verdade é que fiquei procurando um motivo para falar desta série aqui no Defenda. Mas é sério: tem viagem no tempo. Não vou explicar mais do que isto para não virar spoiler...

Falo de The 4400. Na abstinência de Lost, o show tem sido um ótimo paliativo para a falta da melhor série do mundo. A premissa é realmente interessante: 4400 pessoas, desaparecidas ao longo dos últimos 60 anos, ressurgem misteriosamente. Detalhe: sem envelhecer nem um dia. (esta questão eu e o marido matamos de cara graças as pesquisas feitas para Lost...). Algumas destas 4400 pessoas descobrem novas habilidades e além de todo o impacto de retomarem suas vidas em constextos tão diferentes, têm que lidar com o preconceito e medo da população.
Mas há algo por trás de tudo. E não vou contar!
O elenco é bacana - destaque para a pequena Conchita Campbell (Maia Skouris), uma criança que sumiu em 1950, as músicas são ótimas e a estória flui bem.
Enfim, temos uma mistura eficiente de ficção, drama psicológico, questões filosóficas, tudo que me encanta num show. Ainda no elenco: Joel Gretsch, Jacqueline McKenzie, Mahershalalhashbaz Ali, Laura Allen, Brooke Nevin, Megalyn Echikunwoke e Kaj-Erik Eriksen.
A má notícia é que o seriado, que teve 4 temporadas, foi cancelado sem fechar todas as pontas. Aquela velha estória: público burro que não prestigia bons programas, executivos capitalistas imbecis que não respeitam o público cativado. Mas acho que vale a viagem, afinal, o caminho é tão precioso quanto o destino, não...

Sobre o plágio de Lost...

Simplesmente não vou dar espaço para esta especulação barata sobre um possível plágio de Lost (exatamente às vésperas do encerramento da série - estranho né..).

Jogos Mortais em Lost

Com considerável atraso, assisti o primeiro filme da série Jogos Mortais. A isca foi Michael Emerson, mas para minha surpresa, temos um segundo lostie no aclamado terror psicológico: Ken Leung, o Miles, como o detetive Steve Sing.
Porém, o destaque é mesmo Michael Emerson, como Zepp Hindle. Não falo mais sobre o personagem para não estragar a surpresa de quem assistirá ainda a produção.

13 de jul. de 2009

Perfil Lost: Kate Austen

por Paulo Roberto Montanaro

Uma mulher marcada pela culpa. Talvez seja muito raso definir Kate assim, mas não deixa de ser oportuno. Marcada por ter assassinado o pai e ter sido diretamente culpada pela morte de seu amor de infância, Kate encontra na ilha, como muitos outros, a chance de dar um reboot em sua vida. O problema é que seus traumas estão sempre buscando atingí-la novamente. Quando todos descobrem que ela estava no avião detida por um agente, seu passado é levado a tona e a confiança inapelável de seus novos companheiros é abalada. Aos poucos, a história é esquecida, ou momentaneamente deixada de lado, já que a ilha tem o poder de fazer com que cada um deles tenham outros focos. Encontrar comida ou abrigo era só o começo. Foram diversas as situações em que ela se encontrou na ilha, sozinha ou acompanhada, tendo sua coragem sob provação o tempo todo. Os Outros pareceram ter um interesse importante nela em algumas ocasiões, o monstro de fumaça idem. Resgatou companheiros, salvou vidas, mesmo a de um homem que ela sabia que mais tarde se tornaria seu pior inimigo, e mesmo se considerando culpada pela própria tragédia, sempre tinha um sorriso e uma palavra amiga nos momentos difíceis.

Sua trajetória na ilha foi sempre ao lado do pelotão de elite dos sobreviventes. Presente quase eu todas as missões de resgate ou de exploração, logo Jack, Sawyer e companhia percebem que ela não é uma mulher delicada como parecia. Kate demonstrou muita habilidade em rastrear pessoas e coisas pelas trilhas da ilha, bem como se portou muito bem com armas de fogo. Mas o grande destaque de Kate dentre esse grupo foi ser o vértice de um complicado triângulo amoroso. Com Jack, Kate parecia encontrar um homem com quem poderia ter segurança e paz, finalmente, algo que nunca teve em sua vida. Já com Sawyer, havia uma certa animalidade que fazia parte dela e que somente ele parecia fazer surgir. Sua indefinição amorosa se mostra somente um retrato de sua personalidade complicada. Kate está sempre escondendo algo. As vezes, de si mesma. E exatamente por isso, ela nunca consegue se firmar. Quanto parece conseguir se estabelecer, ela fica desconfortável e seu primeiro impulso é fugir.

Depois de um recomeço na ilha, Kate foi uma das personagens que conseguiu sair de lá. Foi uma das chamadas Oceanic 6 e, ao chegar ao continente, ou ao mundo real, acabou inevitavelmente sendo levada para julgamento pelos crimes que cometera. O principal, motivo de ter sido perseguida por anos pela polícia, é o assassinato do próprio pai, homem violento e alcoólotra que abusava de sua mãe e que, por algumas vezes, quase abusou sexualmente da própria filha. Ainda assim, mesmo sua mãe e condenou e a entregou sempre que pode. Fugiu, se escondeu, rodou o mundo e fora presa na Austrália, de onde estava voltando quando entrou no voo 815. Acabou conseguindo fazer um acordo com a acusação, no qual não poderia sair do estado. Ela aceita e sua missão de vida acaba sendo cuidar do filho de Claire, o qual assumiu como seu para todos, inclusive para ele mesmo. Consegue se acertar com Jack, de quem fica noiva, mas os problemas de vício do médico e as brigas nas quais se envolviam, algumas inclusive exatamente por ela esconder algo dele, os distancia. Enquanto ele se afunda no alcoolismo e na depressão, ela segue sua vida, de certa forma bem, pois ainda tinha Aaron.

Três anos depois, os fantasmas do passado voltam a assombrar a senhorita Austen. Advogados a procuram questionando a sua verdadeira maternidade. Há um movimento para que todos voltem à ilha e, mesmo negando em um primeiro momento, ela volta atrás e decide encontrar Claire, de quem ela acredita que Aaron jamais deveria ter sido tirado. Mais uma vez, a culpa a assombra. E talvez seja esse o grande motor de Kate. As suas ações mais importantes não são movidas a desejo, ou ganância, ou sonhos, mas sim a culpa. E logo ela descobre que não importa o quanto possa fugir. A culpa sempre estará ao lado dela.

Se não é uma grande heroína, certamente não há alguém que tente o ser mais do que ela. Não para ganho próprio, como dito anteriormente, mas porque parece que Kate sempre está buscando se redimir de seu passado. E se os heróis cometem os maiores erros, os dela sempre estão interferindo na vida de seus companheiros. Jack, Kate, Juliet, Aaron, Claire, Ben... de uma forma ou de outra, todos tiveram suas vidas dependendo das ações dela. Talvez estas nunca tenham sido as melhores, mas estiveram sempre desprendidas de satisfação pessoal. Tal como um mártir, Kate não é o nome que ficará na história, o que é exatamente o que ela quer. Não ser lembrada. Não ser reconhecida. Ela acredita que não merece. Quicá, esteja certa.

Palavra da Karen

Kate é egoísta. Matou o pai por capricho. “Raptou” Aaron por capricho. Casou e abandonou o marido por capricho. Provocou a morte do ex-namorado por capricho. Jogou com James e Jack por capricho.
Kate é a típica garota imatura que usa charme para conquistar o que quer. Usa pessoas e se faz de boazinha. Atrapalha relações duradouras e não tem objetivos definidos. Denigre a imagem feminina com sua apelação barata ao sex appeal vulgar. Inquieta e sempre com segundas intenções, ela transforma seus atos em alavancas traiçoeiras que influenciam a vida de terceiros.
Não teria chegado a hora de Kate crescer?

11 de jul. de 2009

Perfil Lost: Juliet Burke

por Karen Aguiar Belintani

Juliet Burke é a personagem de quem as mulheres podem se orgulhar. Figura feminina emblemática, Juliet é meiga e forte. Representa a determinação e a fragilidade que tornam as mulheres seres tão míticos.
A loira consola, releva, mas sabe atacar. Lida com a vida e com as pessoas com toda sensibilidade. Mas sabe exatamente como sobrepor a determinação de forma firme e indiscutível. Se sacrifica sem remorso e não desiste. Juliet traz à tona exatamente a flexibilidade feminina que faz com que consigamos cuidar de filhos e enfrentar uma reunião com executivos, por exemplo – a dualidade de manter na alma a leveza e a força, a sanidade e a loucura. E esta característica marcante que Elizabeth Mitchell soube muito bem conferir à personagem garantiu uma enorme empatia com o público.
Como a maioria das mulheres, a conquista pela maturidade e segurança emocional não foi fácil. Jules viu o casamento dos pais ruir ainda criança. Teve um primeiro casamento péssimo com um homem dominador e egoísta.
No auge da carreira, recebeu um convite *"que não pode recusar” e acabou na Ilha. Logo o que pareceu seu pior pesadelo: estar presa aos jogos e chantagens de Ben – ou seria de Jacob – acabou sendo o fortalecedor de sua personalidade. Foi moldada pela Ilha, pela dureza de ser uma Outra, que ela mesmo chegou a definir como estressante, e que a fez aprender a lutar pelos seus objetivos a qualquer custo.
Paralelamente, o começo da personagem teve uma repercussão complicada. As ações da médica que parecia fazer qualquer coisa para sair da Ilha a tornaram antipática aos simpatizantes dos losties.
Mas Jules travava uma guerra particular com Ben e talvez mais do que sair da Ilha, ela queria se livrar da sua obcecada perseguição. Hoje isto é totalmente compreensível.
Atormentado pela paixão que sentia por Juliet, o líder dos Outros foi capaz de mandar seu primeiro rival, Godwin, para uma armadilha, que ele sabia, hora ou outra, seria mortal.
Com mais uma complicada carga emocional nos ombros, Juliet faria qualquer coisa para se livrar da prisão que sua vida se tornou e forjou uma carapaça de frieza. Aprende que está em guerra. E nesta guerra precisará de aliados.
Aposta em Jack, pedindo que mate Ben na cirurgia. Mata Picket para fazer valer o acordo que garante sua saída da Ilha. E vê sua sorte acabar ao ver a destruição do submarino.
Mais uma vez nas mãos de Ben, Juliet é obrigada a apostar em uma mentira. Mas desta vez, sua força real ressurge de forma definitiva. Ela joga na verdade para vencer o medo que sempre teve de acabar na Ilha. Como pessoa íntegra e coração bom, escolhe o lado que quer ficar.
A aceitação não foi fácil. Tanto com os losties, como com o público a confiança foi uma difícil conquista, que se revelou definitiva. Definitivamente integrada aos losties, se mostra fundamental na resolução das crises. Apazigua e defende. Toma à frente e se envolve.
Mas a trajetória da loira é triste. Por tantas vezes se viu na eminência de sair da Ilha. Por tantas vezes se viu frustrada. E por outras tantas renasceu das cinzas.
Deixada para trás, Jules foi decisiva na sobrevivência pós viagem no tempo. E reconstruiu sua história. Ao lado de James, ela foi feliz por três anos.
A continuidade desta história me dói a alma. Porque ao detonar a Jughead, a personagem feminina que mais lutou pela felicidade parece ter sido sacrificada. Mas a estória só acaba quando termina. E tenho esperança de que ainda há algo preparado para seu ela até o fim de Lost.

Jules faz partos e conserta carros. Atira e ama. Prepara o jantar para o marido e toma decisões que sabe terem repercussão negativa. Conquistou James, o bad boy típico inimigo de relacionamentos, que ao sentir sua perda, a valorizou como nunca. Porque ele sabia que entre ela e Kate, a possibilidade real de felicidade estava ao lado da mulher verdadeira, inteira, completa.
Se conhecemos uma Juliet de caráter duvidoso e desconfiamos de suas intenções por tempos, hoje acho que é praticamente unanimidade a bondade da médica.
O olhar que lança ao submarino que se vai para o continente quando deixa a embarcação no episódio O Incidente simboliza o quanto uma mulher pode deixar ao fazer as escolhas corretas. Corretas para a vida, não melhores para ela. E é aí que Jules se torna a imagem feminina que prefiro tomar como símbolo. Porque indiscutivelmente, Juliet escreve uma estória digna de ser contada.

* referência ao filme Poderoso Chefão


Palavra do Paulo

Juliet surgiu como uma Outra diferente. Não parecia estar tão certa de suas ações como todos os outros do seu grupo. E, com o tempo, conseguimos saber exatamente o porquê. Mulher forte e de fibra, aos poucos acabou conquistando a confiança do grupo dos passageiros do vôo 815, tocando corações, tomando decisões difíceis e que ninguém mais teria coragem de tomar e, sem dúvidas, se tornou parte deles. Acabou, ela mesma, tornando-se uma sobrevivente, não de um acidente de avião, mas dos percalços e das rasteiras que a vida lhe apresentou. E o sacrifício é a sua redenção.

9 de jul. de 2009

Promo - Roma

Do festival de ficção de Roma, chega uma promo bacana.
Nenhuma novidade ainda, claro. Mas o clima já é notadamente de despedida (snif).
Assim que conseguir uma versão melhorzinha, eu post, ok....



A dica veio do blog espanhol Carlost.

3 de jul. de 2009

Jack já foi Charlie

Isto mesmo. Matthew Fox, o nosso Jack, teve seu primeiro momento de glória na Tv ao interpretar Charlie Salinger, o primogênito de uma família formada por cinco irmãos que perdem os pais em um acidente. O seriado era Party of Five (O Quinteto por aqui) e chamou atenção para o jovem ator, que rapidamente se tornou sex simbol.
Transmitido pela Fox entre 1994 e 2000, o drama teen lançou vários atores: Scott Wolf, Neve Campbell e Jennifer Love Hewitt, além de Matthew.
Particularmente, gostei das primeiras temporadas. Depois acho que o dramalhão foi exagerado.

Selos

Carinhosa corrente adotada pelos blogueiros, os selos são muito legais de serem ganhos.

Hoje eu comemoro (além do tri, hehehehehe), a gentil oferta de dois selos para meus blogs.

O Blog de Outro foi oferecido pelo Paulo, do Pensando Imagem e Som ao Defenda a Ilha e pela Lilly, do Seriados, Filmes e Afins ao Mundo de Lyra.
Já o Pura Magia foi dedicado pelo Altieres, do Tomada 7 aos dois.
Muito obrigada, amigos.

E como sou de quebrar regras e como toda libriana, não gosto de escolhas, eu dedico a todos os blogs que sigo. Porque, afinal, se eu sigo é porque são bons, né...

Perfil Lost: Jonh Locke

Por Paulo Roberto Montanaro

Locke é um desafortunado. Um homem escolhido pela vida para passar por todos os tipos de provações possíveis. Nasceu prematuro, doente e órfão de pai; foi levado para adoção pela avó. Enfrentou tragédias em sua família adotiva, foi alvo de chacota no colegial por ser mais interessado em ciências do que em esportes ou coisas mais populares. Ainda assim, negou por várias vezes aceitar um caminho para o qual estava predestinado. “Não me diga o que eu não posso fazer” é a sua resposta quando a vida lhe mostra o caminho que ele inexoravelmente deveria seguir.

Já adulto e mais velho, Jonathan Locke trabalha em uma loja de departamentos e tem uma vida simples. É encontrado por uma mulher que diz ser sua mãe e que ele fora gerado imaculadamente. Descobre que ela tem um histórico de doença mental e que seu pai estava vivo. Mesmo com tantas privações, ele se permite ir atrás desse seu passado. É recebido de braços abertos por Anthony Cooper e se sente parte de uma família, pela primeira vez. É enganado, doa seu rim para o homem que some depois do transplante. Ao tentar superar o trauma, conhece Helen, mulher pela qual se apaixonaria e que quase se tornou sua esposa, não fosse o envolvimento de Locke novamente com eventos criminosos do pai. Tentou viver em uma comunidade onde acreditava ter encontrado pessoas que realmente poderiam gostar dele, mas novamente foi enganado, já que ajudou a encobertar uma plantação ilegal de maconha e quase matou um policial por isso. Quando encontra seu pai mais uma vez, tentando lhe convencer a não palicar mais um golpe em uma boa família, aquele mesmo homem que roubara seu rim e que o fizera perder a amada o derruba de uma altura de 8 andares, queda da qual Locke sobrevive milagrosamente, mas que lhe tira os movimentos das pernas.

Trabalhando em uma companhia que faz caixas, sendo novamente motivo de riso entre os colegas de trabalho e sem mais nada na vida, ele decide ir a uma expedição. Uma viagem pela Austrália selvagem, de onde deveria voltar renovado, segundo conselho de um enfermeiro que depois descobriríamos ser Matthew Abaddon. Ao que a companhia que promove o chamado “Walkabout” nega sua jornada por descobrir que ele era paralítico e que ele não poderia fazer aquilo, Locke se revolta contra a própria condição mais uma vez. “Não me diga o que eu não posso fazer” é o que ele brada ao homem, mas o grito era quase uma explosão com o próprio mundo que lhe virara as costas. Locke era um desgraçado.

Caiu na ilha no vôo 815 quando voltava da Austrália para os Estados Unidos e lá, se descobre um novo homem. Acorda com os movimentos do corpo restaurados em meio ao caos da queda. Se mostra um caçador exímio, um homem preparado para as condições extremas da ilha como nenhum outro passageiro daquele vôo, alguém que, ao contrário de todo o resto, não lutava contra aquela situação e sim a entendia como a sua verdadeira redenção. Como se aquele fosse o único lugar do mundo para ele. Como se ali ele fosse o único lugar onde era ele quem decidia o que poderia ou não fazer. Ali, ele se permitiu novamente acreditar. O homem que havia sido traído por tudo e por todos em quem acreditou continuava com uma confiança inabalável em sua crença.
Um homem de fé, se antepondo ao homem da ciência, Jack, que àquela altura se tornava o líder do grupo de sobreviventes. Tal como o filósofo de quem herdou o nome, John era a ponte, na ilha, entre a civilização que o desprezara e a natureza que o abraça na ilha.

Locke passou por todas as provações possíveis, e sempre acreditou. Acreditou nas pessoas, acreditou na ilha e, principalmente, acreditou em si. Acreditou que poderia decidir, ele mesmo, o seu caminho. Mas só esteve em paz consigo mesmo quando passou a acreditar que havia algo maior que ele que deveria ser feito. Teve fé, mesmo não sabendo em quê exatamente. E foi capaz de dar a vida pelo que acreditou. Na ilha, continuou sendo traído pela própria crença. Foi baleado, foi ferido, foi enganado, foi renegado, foi acusado... Mas a sua crença se tornou inabalável. Somente ele poderia dizer o que ele era capaz de fazer. Depois de dar a vida, o que mais pode-se esperar do homem da fé?

Palavra da Karen

É impossível não pensar em Locke e sentir uma certa melancolia. A complexa equação formada por abandono e muita ingenuidade resultou em uma das mais marcantes figuras da TV.

Ele chega à Ilha com a fragilidade emocional renovada por um milagre. E pronto para o que considera sua grande missão. Mas nada foi fácil. Locke viu suas certezas se dissiparem com o tempo. Foi enganado pela pela Ilha e se tornou o sacrifício maior, só não sabemos ainda para que. Parece estar morto. Será este o fim do personagem? Eu acho que não...



Aqui review do primeiro e um dos mais marcantes episódios centrados em Locke na vis]ao do Leco, do ótimo Teorias Lost

Mais e mais

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