
Sua trajetória na ilha foi sempre ao lado do pelotão de elite dos sobreviventes. Presente quase eu todas as missões de resgate ou de exploração, logo Jack, Sawyer e companhia percebem que ela não é uma mulher delicada como parecia. Kate demonstrou muita habilidade em rastrear pessoas e coisas pelas trilhas da ilha, bem como se portou muito bem com armas de fogo. Mas o grande destaque de Kate dentre esse grupo foi ser o vértice de um complicado triângulo amoroso. Com Jack, Kate parecia encontrar um homem com quem poderia ter segurança e paz, finalmente, algo que nunca teve em sua vida. Já com Sawyer, havia uma certa animalidade que fazia parte dela e que somente ele parecia fazer surgir. Sua indefinição amorosa se mostra somente um retrato de sua personalidade complicada. Kate está sempre escondendo algo. As vezes, de si mesma. E exatamente por isso, ela nunca consegue se firmar. Quanto parece conseguir se estabelecer, ela fica desconfortável e seu primeiro impulso é fugir.
Depois de um recomeço na ilha, Kate foi uma das personagens que conseguiu sair de lá. Foi uma das chamadas Oceanic 6 e, ao chegar ao continente, ou ao mundo real, acabou inevitavelmente sendo levada para julgamento pelos crimes que cometera. O principal, motivo de ter sido perseguida por anos pela polícia, é o assassinato do próprio pai, homem violento e alcoólotra que abusava de sua mãe e que, por algumas vezes, quase abusou sexualmente da própria filha. Ainda assim, mesmo sua mãe e condenou e a entregou sempre que pode. Fugiu, se escondeu, rodou o mundo e fora presa na Austrália, de onde estava voltando quando entrou no voo 815. Acabou conseguindo fazer um acordo com a acusação, no qual não poderia sair do estado. Ela aceita e sua missão de vida acaba sendo cuidar do filho de Claire, o qual assumiu como seu para todos, inclusive para ele mesmo. Consegue se acertar com Jack, de quem fica noiva, mas os problemas de vício do médico e as brigas nas quais se envolviam, algumas inclusive exatamente por ela esconder algo dele, os distancia. Enquanto ele se afunda no alcoolismo e na depressão, ela segue sua vida, de certa forma bem, pois ainda tinha Aaron.
Três anos depois, os fantasmas do passado voltam a assombrar a senhorita Austen. Advogados a procuram questionando a sua verdadeira maternidade. Há um movimento para que todos voltem à ilha e, mesmo negando em um primeiro momento, ela volta atrás e decide encontrar Claire, de quem ela acredita que Aaron jamais deveria ter sido tirado. Mais uma vez, a culpa a assombra. E talvez seja esse o grande motor de Kate. As suas ações mais importantes não são movidas a desejo, ou ganância, ou sonhos, mas sim a culpa. E logo ela descobre que não importa o quanto possa fugir. A culpa sempre estará ao lado dela.

Palavra da Karen

Kate é a típica garota imatura que usa charme para conquistar o que quer. Usa pessoas e se faz de boazinha. Atrapalha relações duradouras e não tem objetivos definidos. Denigre a imagem feminina com sua apelação barata ao sex appeal vulgar. Inquieta e sempre com segundas intenções, ela transforma seus atos em alavancas traiçoeiras que influenciam a vida de terceiros.
Não teria chegado a hora de Kate crescer?
6 comentários:
Olá parceira. Tudo bom?
Pois é... mas uma dupla passou. Postei Jules lá no PIS e agora é seguir. Mais uma vez, paravéns e obrigado pela parceria.
Há braços
Paulo
Confesso que tenho inveja da Kate, afinal ela tem o Dr. Jack e o Sawyer brigando por ela. Fora isso eu só tenho uma palavra para ela: bitch! Cansei dela ficar jogando a cabeça para o lado e olhar de baixo para cima para conseguir o que quer.
Eu que agradeço a parceria, Paulo! Tá dando muito certo, hein...
Isso aí Kaka: Kate tem sido a bitch total!
Bjs e obrigada pela visita, pessoal!
Otima a analise da Kate.
Concordo muito com isso, a Kate faz as burradas dela, eh indecisa, enche a paciência nesse triangulo, mas ela tem um coração enorme e sempre está disposta a ajudar a todos.
Beijoooooooooooooo
Li sua opinião sobre o SAyid e aceitei pq sou fã demais dele e isso me torna suspeita, mas lendo o que vc escreveu sobre os outros e agora sobre a Kate ... fico me perguntando se assistimos a mesma série.
Engraçado como um mesmo programa pode ser interpretado de forma tão diferente.
Pois, é Bia. Diversidade de visões e interpretações do mundo estão em todas as esferas da vida. A própria religião prova isto. Quem bom que podemos nos expressar livremente no país, não?
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