23 de mai. de 2010
20 de mai. de 2010
What they died for

É praticamente impossível não sentir o peso imposto aos personagens já mais do que testados e torturados naquela Ilha onde não escolheram estar. E ouvir Jacob filhinho da mamãe falar em escolha é tão patético quanto revoltante. É como o vampiro Lestat (Entrevista com o Vampiro), que oferece a oportunidade de escolha que nunca teve. Logo após furar a jugular da vítima...

E para não transbordar o cesto resolveram responder por que Ben foi lá no quartinho mexer na água suja para soltar o monstro. Era mentirinha. Engraçado ele dizer isto para Richard, como se não tivesse sido o próprio que o "assessorava" nos assuntos da Ilha iluminada! Vão dizer que não é sacanagem pegarem pontos cruciais para teorias e resolverem assim: era mentira...
A falta de consistência dos caras em arrematar a estória se resume em uma resposta do marido, ontem, quando eu disse que não lembrava do tal bambuzal que esconde a gruta. Ele retrucou irritado: Claro que você não lembra, acabaram de inventar isto...
Mas no geral, ainda há empatia, há envolvimento com o destino daqueles coitados. E acho, agora, no calor da ansiedade por coerência, que quem está mantendo o carisma de Lost são os atores. Eles foram peças chave no carinho que temos pelos personagens e continuam nos fazendo torcer e se emocionar com o que acontece na Ilha.
Não vou me alongar muito sobre a conversa na fogueira. Só questiono por que ninguém pulou no pescoço de Jacob e socou a cara dele com gosto. E por que não perguntaram o que era o "coração da Ilha". Sei que é energia eletromagnética, mas ninguém quer saber como isto acabaria com o mundo?
Tem a realidade paralela. Sei lá como vai terminar aquilo. Apesar de mostrar um destino legal para todos, acho que não é justo acabar tudo nela. Seria um final feliz, sim. Mas parece uma resolução tão simples e fraca. No entanto ver aquela existência ser apagada também parece sacanagem. Como sairão desta sem incoerência? Difícil.
Pois é. Ta acabando. Falta pouco e apesar da decepção que sinto em relação a alguns aspectos, especialmente acerca da inconsistência na amarração de pontas, é impossível não ficar com nó na garganta ao falar do fim de Lost. A série tem muitos méritos sem dúvida. Muitos bons momentos. E deixa um grande legado ao entretenimento e à cultura pop.
Además



Hoje acho que não escapo das pedradas...
19 de mai. de 2010
Top Episódios

Tem trilogia Desmond em primeiro, seguida do fim lendário da terceira temporada (We have to go back).
Interessante é que além do primeiro e do último capítulo da terceira temporada, temos só episódios da primeira e da segunda. Fica claro quando tivemos o ápice da série...
Eu acrescentaria, ainda, o primeiro da quinta temporada, quando ficamos todos tontos com as viagens no tempo. Ah, bons tempos!
Confira aqui a lista da Super.
18 de mai. de 2010
Semana de despedida
Tem muita coisa legal por aí nos blogs marcando o fim de Lost.
No Teorias, o Leco está relembrando passagens importantes e marcantes da série com o Momento Lost.
Tem Locke e Ben, Locke e Eko, Desmond e Pen, a abertura da escotilha, a queda do avião e muito mais.
Veja aqui mais Momentos Lost
No Café com Cuca, as jaters Lilica e Fabi estão apresentando um Top 6 em homenagem aos seus anos. As temáticas são variadas. Tem mortes marcantes com a campeã de prantos despedida de Juliet, amizades inusitadas como a de JAmes e Hurley e vem mais por aí.
Veja todos os Tops 6

Tem Locke e Ben, Locke e Eko, Desmond e Pen, a abertura da escotilha, a queda do avião e muito mais.
Veja aqui mais Momentos Lost

Veja todos os Tops 6
14 de mai. de 2010
Festinha de despedida
13 de mai. de 2010
Across the Sea

Que mais a falar do episódio? Se tivesse sido exibido lá pela terceira temporada, ou no comecinho desta, que fosse, poderia abrir novos leques na estória. Mas neste momento, o que podemos sentir é frustração por finalmente entender que boa parte dos mistérios eram jogada de marketing. Não, eles não sabiam tanto para onde iam lá no episódio House of the Rising Sun, na primeira temporada, quando nos apresentaram as caveiras.
Prova incotestável disto é que na íntegra da cena, que foi editada agora sem este detalhe, Jack estima terem as caveiras entre 40 e 50 anos pela decomposição das roupas. Ta o vídeo aqui. Confiram.

Começo escrachando porque estes erros grotescos me deixam fula por perceber que todo o marketing em torno do encerramento da série está desviando atenção da esculachada que deram nos cuidados com roteiro e produção. E que estão, ao menos para mim, acabando com a credibilidade de Carlton e Damon, o que sempre defendi piamente. É só ver os posts antigos do blog...

E MIB era um garoto inteligente, curioso e com senso crítico nato. Percebem a diferença? O que se tornou não é culpa dele. O infeliz só queria sair da ilha da maldição.

E a doida varrida não poderia ter esta visão, claro. Era louca. Então usou aquelas metáforas bobinhas.
E se cada pergunta leva a outra, ficaram as dúvidas, talvez eternas:
- antes da dona Maria Louca, quem vivia lá?
- de onde veio a doida?
- a estátua foi construída como? tinha que ter um povo morando lá para construir aquilo, não?
- o farol, deve ser da mesma época, não?
Meu sonho de ver os egípcios envolvidos nunca irá acontecer.
- e a roda? quem terminou mesmo? O Jacob? ele saia da Ilha por lá?
Alguém ta sentindo cheiro de spin ofs por aí??? hein? hein?
Pronto. Podem soltar as pedradas!
12 de mai. de 2010
Lembranças
Enquanto não vejo o episódio Across the Sea e venho espernear um pouco aqui e levar pedrada nos fóruns, garimpei um material bem legal de amenidades que já vão se tornando lembranças.
A Lyly Ford, que tem blog especializado, foi uma das sortudas que ganhou um "Livro do Ano" com fotos e dedicatórias do elenco e da equipe.
Ela não escaneou todo o livro, mas disponibilizou algmas páginas no blog dela. Entre elas, a que acho mais fofa de todas mesmo. Com os cães e as crianças de Lost. Super bacana!

Nas deidicatórias, deu para identificar da Yuji Kim, do Michael Emerson e do Jorge Garcia.

Aqui, uma sessão muito muito boa de fotos dos mortinhos...Tétrico, mas belíssimo material.





http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20313460_20368142_3,00.html
A Lyly Ford, que tem blog especializado, foi uma das sortudas que ganhou um "Livro do Ano" com fotos e dedicatórias do elenco e da equipe.
Ela não escaneou todo o livro, mas disponibilizou algmas páginas no blog dela. Entre elas, a que acho mais fofa de todas mesmo. Com os cães e as crianças de Lost. Super bacana!

Nas deidicatórias, deu para identificar da Yuji Kim, do Michael Emerson e do Jorge Garcia.

Aqui, uma sessão muito muito boa de fotos dos mortinhos...Tétrico, mas belíssimo material.





http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20313460_20368142_3,00.html
5 de mai. de 2010
Ilha da Morte
post atrasadíssimo, semana de muito trabalho. Mas agradeço especialmente a eficiência do sistema e a boa vontade dos funcionários da Caixa Econômica Federal que me fizeram perder toda a sexta-feira para desbloquear um cartão. VTC, banquinho de merda.


Neste momento é fácil culpar a criatura eletromagnética que está somente tentando cumprir seu objetivo de sair da Ilha custe o que custar. Mas não consigo desviar minha ira do verdadeiro manipulador da estória. O responsável por levar cada um deles para lá sem oportunidade de escolha, transformando a vida de todos para sempre porque diferente do que ele prega: não, não há escolha. Falo do manipulador de sorriso sonso e carisma zero: Jacob, claro. Ele é o responsável por todas as mortes e desgraças das pessoas que passam por lá. (talvez o ator contribua para a má vontade que tenho com o personagem. Acho-o totalmente deslocado, pouco a vontade e sem nenhum tipo de charme)
E acho de verdade que os losties vão morrer. Deve sobrar um otário para zelar pelo pedaço de terra mais infeliz da estória do entretenimento pop. E deve ser Jack, que herdou a maluquice de Locke mesmo.
Apesar de vários motivos para continuar descrente com o fim, o emocional foi mais forte.

Además



E o desespero de Hurley chorando sentido, Kare e Jack...também foi contagiante, não...
PS - analisando o episódio com mais frieza, confesso que a linha maniqueísta assumida de vez não me agrada. Acho sempre pobre em termos de narrativa - e de vida também...As coisas não são todas assim pretas ou brancas, bem ou mal. E vai contra a própria estória, que ia no sentido oposto a esta linha ao envolver personagens com passados repletos de "erros" se analisarmos pelo ângulo do preto e branco. Além disto, esta definição, preto mal, branco bom pra mim é racista pra caramba. Prontofalei. Lição de moral: to fora!
Mas não adianta mais espernear. Já tá tudo gravado, então vou tentar ir pela emoção, porque na lógica eu me decepcionaria.
PS2- Será que a emotividade despertada no episódio, acho que propositalmente, não está desviando o foco objetivo dos fãs?
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